** Há uma lenda, uma história que diz haver um pássaro que canta somente uma vez na vida. No momento em que ele deixa seu ninho ele voa a procura de um espinheiro e não descansa até encontrar o espinheiro. Então, quando o encontra se atira contra o maior e mais agudo espinho. Mas enquanto morre, de seu gorjeio nasce um canto melhor que o da cotovia ou mesmo do rouxinol... O pássaro espinho paga com a vida por apenas um único canto, mas todo mundo pára para ouvi-lo... E Deus lá no céu sorri...
O melhor só é conseguido a custo de uma grande dor!**
Ralph para Meggie.
"Eu queria ser eternamente criança... Para que quando eu caísse, as pessoas ao invés de rirem de mim, me segurassem pelas mãos e me mostrassem que tudo estaria sobre controle..."
terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Fotografia
Parece um olho que tudo vê,
uma boca que fala sem mover,
um coração de ilusão profunda...
A atemporalidade que temporaliza,
o respiro eternizado,
a descrição de emoções...
Parado, movimento, gente
terra, mar, céu
poço, música, fosso...
Paralização do móvel no ar,
desvio do concreto indireto,
ideal do "se foi, se fosse..."
O agora que acabou,
a luz que figurou,
o momento que ficou...
Verde, amarelo e azul,
zombarias flutuantes,
cinza, preto e branco...
Verdade multifacetada,
mentira efêmera,
caso casual...
Multiplicidade.
Lateralidade.
Unidimensionalidade.
uma boca que fala sem mover,
um coração de ilusão profunda...
A atemporalidade que temporaliza,
o respiro eternizado,
a descrição de emoções...
Parado, movimento, gente
terra, mar, céu
poço, música, fosso...
Paralização do móvel no ar,
desvio do concreto indireto,
ideal do "se foi, se fosse..."
O agora que acabou,
a luz que figurou,
o momento que ficou...
Verde, amarelo e azul,
zombarias flutuantes,
cinza, preto e branco...
Verdade multifacetada,
mentira efêmera,
caso casual...
Multiplicidade.
Lateralidade.
Unidimensionalidade.
domingo, 13 de setembro de 2009
Logo.
Embora os dias tenham passado com o peso de quem fica;
mesmo que as horas tenham corrido como pássaro que perde o destino;
ainda que os segundos sejam todos uns tecidos convites;
Continuo aqui, inconstante, com a leveza de quem quer ir longe...
Vê se vem logo.
mesmo que as horas tenham corrido como pássaro que perde o destino;
ainda que os segundos sejam todos uns tecidos convites;
Continuo aqui, inconstante, com a leveza de quem quer ir longe...
Vê se vem logo.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
À flor da pele

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Presença
E o espelho da manhã seguinte já não é o mesmo da noite que passou...
O corpo vestido, a alma nua, o pé no chão
A aversão ao improvável...
A toalha sobre a cama, a janela fechada, balões inflados no ar
E do outro lado da rua a calçada está desabrigada
O vento soa, e ecoa, e voa, e atormenta, e acorrenta...
Há o desequilíbrio no precipício, calcado em plataformas onduladas
Deixando rastros de vertigem, apiedando a queda repentina
Se faz o silêncio! Ecoando em notas de uma guitarra sem cordas
E o vilarejo de portas fechadas deixa abrigar os ruídos de uma lástima
Suspende e dispenca a virilidade do tempo comprimido...
Mas a hora na ampulheta discorre!
O corpo vestido, a alma nua, o pé no chão
A aversão ao improvável...
A toalha sobre a cama, a janela fechada, balões inflados no ar
E do outro lado da rua a calçada está desabrigada
O vento soa, e ecoa, e voa, e atormenta, e acorrenta...
Há o desequilíbrio no precipício, calcado em plataformas onduladas
Deixando rastros de vertigem, apiedando a queda repentina
Se faz o silêncio! Ecoando em notas de uma guitarra sem cordas
E o vilarejo de portas fechadas deixa abrigar os ruídos de uma lástima
Suspende e dispenca a virilidade do tempo comprimido...
Mas a hora na ampulheta discorre!
Assinar:
Postagens (Atom)