quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Efemeridade

De repente tudo muda...
Os velhos amigos já não brindam conosco,
As velhas palavras já não são usadas,
O velho diário é esquecido,
As velhas festas são apagadas...
Novos sonhos são sonhados,
Novas conquistas planejadas,
Novas vitórias idealizadas,
Novos desejos são desejados...
As promessas o vento leva,
As pedras são arremessadas,
O orvalho renovado,
A brisa da manhã continua a nos saudar!
E a velha canção que ao longe ouvi
Esta soando num ritmo diferente...
Há uma mistura de tango e jazz a me embalar!
A vivacidade minha compara-se a uma ave de rapina
O que há em mim me basta
E um novo tempo começa agora!
Aqui o pensamento rápido resulta em superficialidade,
Mas não pereço mais encadeada em duvidas de outrem
E o coração instável continua a bater forte!
Numa frequência diferente o semblante torna-se equalizado
Enquanto não resta nenhum vazio a ser ecoado.
O sol da manhã agrada tanto quanto o sereno luar da noite!
E quantas vezes não preferi mais a um que ao outro?
Quantas pessoas enganei ter amado?
Quantas promessas de amor me juraram?
E hoje nada mais disso faz sentido...
Está tudo guardado num baú chamado coração!
A efemeridade, minha inércia não se movem, não trabalham
Vilipendio, incompreendo e descarto
Tudo aquilo que me foi mal certa vez.

Renasço das cinzas
Para mais tarde morrer como fênix!
Viver tornou-se realmente a coisa mais rara
Enfezo-me ao ver a maioria das pessoas apenas existindo...

Descobri novos caminhos,
Vi novos horizontes,
Li novos livros da alma,
Visitei novos lugares,
Convivi com novas pessoas,
Ri de outras ironias,
Vivi novos amores,
Amei novos destinos,
E me apaixonei!

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