Quero um amante igual ao Google!
Só.
Tudo isso!
"Eu queria ser eternamente criança... Para que quando eu caísse, as pessoas ao invés de rirem de mim, me segurassem pelas mãos e me mostrassem que tudo estaria sobre controle..."
domingo, 26 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Estou de mudanças...
As mudanças são guerras que competem com a gente mesmo. Você está campo de batalha e sua espingarda está voltada para seu próprio peito. E quer atirar, quer ir adiante, mas há o medo de ofender e faz covarde. É preciso mais que coragem para se libertar e permitir mudar-se.
Quando a gente sai do bairro onde nascemos e vamos para um outro lugar, possivelmente uma outra cidade sentimos que uma parte de nós fica incompleta, um vazio perturbador fere a vida.
E dai, depois de um tempo, nos adaptamos a um novo lugar.
Uma vez perdemos a pessoa que acreditávamos amar mais que tudo nesse mundo. Cortamos o cabelo de uma forma bem diferente, tingimos os lábios com um carmim qualquer, morremos, renascemos e seguimos em frente, em linha dura.
Outra vez, encontramos um alguém desconhecido na fila do banco, no banco da praça, dentro do trem, ou mesmo no ponto de ônibus que com simples palavras dirigidas sem intenção catequética transforma metaforicamente tudo o que se passa em nossas vidas e dá uma nova visão do cotidiano. Já não estamos mais iguais, como havíamos chegado por ali.
Acredito que o único passo maior que a perna é mudar. Cada nova manhã traz uma outra proposta, cada novo dia é uma oportunidade. Só os cegos para a vida são incapazes de enxergar esta clareza. Somente os mais medrosos e covardes não se permitem arriscar. E só os mais impiedosos não aceitam as mudanças.
Recomeçar é diferente de mudar. E mudanças são diferentes de recomeços.
Eu estou aprendendo a recomeçar.
Eu estou aprendendo a mudar.
Estou apta a ser este misto de metamorfoses...
Quando a gente sai do bairro onde nascemos e vamos para um outro lugar, possivelmente uma outra cidade sentimos que uma parte de nós fica incompleta, um vazio perturbador fere a vida.
E dai, depois de um tempo, nos adaptamos a um novo lugar.
Uma vez perdemos a pessoa que acreditávamos amar mais que tudo nesse mundo. Cortamos o cabelo de uma forma bem diferente, tingimos os lábios com um carmim qualquer, morremos, renascemos e seguimos em frente, em linha dura.
Outra vez, encontramos um alguém desconhecido na fila do banco, no banco da praça, dentro do trem, ou mesmo no ponto de ônibus que com simples palavras dirigidas sem intenção catequética transforma metaforicamente tudo o que se passa em nossas vidas e dá uma nova visão do cotidiano. Já não estamos mais iguais, como havíamos chegado por ali.
Acredito que o único passo maior que a perna é mudar. Cada nova manhã traz uma outra proposta, cada novo dia é uma oportunidade. Só os cegos para a vida são incapazes de enxergar esta clareza. Somente os mais medrosos e covardes não se permitem arriscar. E só os mais impiedosos não aceitam as mudanças.
Recomeçar é diferente de mudar. E mudanças são diferentes de recomeços.
Eu estou aprendendo a recomeçar.
Eu estou aprendendo a mudar.
Estou apta a ser este misto de metamorfoses...
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Gentes
Sinto que nunca vou perder essa sensação nostalgica que vive a me pegar desprevenida...
É simples voltar os pensamentos e sentir o que acontecia a exatamente um ano atrás...
Um rapaz maluco, beberrão, menino de tudo me perturbava todas os dias pela tarde com conversas insanas. Pouco trabalhava e meu dia parava das 14h as 17h só para manter contato com o figura escangalhado que se sentia o máximo e se auto-afirmava o tempo todo.
Depois a noite era um prazer ir para a faculdade e vê-lo como cabelo desarrumado, com o cigarro entre os dedos e os amigos rodeá-lo. De longe, o observando, rindo de suas loucas atitudes... As cabuladas engraçadas para ir até o bilhar do Tchê. E tudo era divertidissimo, sobretudo quase aprender a jogar bilhar com um garotinho injuriado.
Mas foi ele quem não me causou aflições. Só descontracção e animo para atravessar Sampa e ir até a faculdade para vê-lo, fazer pose...
Também me recordo daquele que nunca partiu por completo. Que tingiu todas as paredes da minha emoção e fez tudo explodir em mim... A menina, a mulher, a agonia e o regozijo.
Era aquele violoncelo nas mãos, o mistério no olhar e sua voz quase sussurada dirigida a mim. Em momentos exclusivamente a mim.
É... acho que houveram coisas boas que passaram apesar do tempo incurável e das emoções adormecidas.
Tem gente nova surgindo.
Tem gente nova partindo.
Tem gente nova rindo.
Tem gente nova progredindo.
Tem gente nova, nova de verdade.
Tem gente nova que é velha.
Tem gente nova amando.
Tem gente nova sendo amada!
É simples voltar os pensamentos e sentir o que acontecia a exatamente um ano atrás...
Um rapaz maluco, beberrão, menino de tudo me perturbava todas os dias pela tarde com conversas insanas. Pouco trabalhava e meu dia parava das 14h as 17h só para manter contato com o figura escangalhado que se sentia o máximo e se auto-afirmava o tempo todo.
Depois a noite era um prazer ir para a faculdade e vê-lo como cabelo desarrumado, com o cigarro entre os dedos e os amigos rodeá-lo. De longe, o observando, rindo de suas loucas atitudes... As cabuladas engraçadas para ir até o bilhar do Tchê. E tudo era divertidissimo, sobretudo quase aprender a jogar bilhar com um garotinho injuriado.
Mas foi ele quem não me causou aflições. Só descontracção e animo para atravessar Sampa e ir até a faculdade para vê-lo, fazer pose...
Também me recordo daquele que nunca partiu por completo. Que tingiu todas as paredes da minha emoção e fez tudo explodir em mim... A menina, a mulher, a agonia e o regozijo.
Era aquele violoncelo nas mãos, o mistério no olhar e sua voz quase sussurada dirigida a mim. Em momentos exclusivamente a mim.
É... acho que houveram coisas boas que passaram apesar do tempo incurável e das emoções adormecidas.
Tem gente nova surgindo.
Tem gente nova partindo.
Tem gente nova rindo.
Tem gente nova progredindo.
Tem gente nova, nova de verdade.
Tem gente nova que é velha.
Tem gente nova amando.
Tem gente nova sendo amada!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Era Ele... quem me fazia tão inteira.
Hoje eu vi a lua...
Parecia querer brincar de se esconder... Ou talvez ela me sorrisse e eu neguei admirá-la.
Sinto mudanças no ar... E sempre quando elas aparecem parece que perco meu chão. É uma coisas que vem e come meus instintos, minha sensibilidade fica excessivamente aflorada e meus pés parecem flutuar sem destino algum.
Estou me sentindo cansada, tenho sempre sono e isso é um mal sinal. Toda vez que sinto tanto sono é porque vejo a vida passar por mim e eu querer desaparecer dela por tempos.
Estou a procura de alguém no escuro. Por esta vez não é o passado que come minha alma e sim meu presente tão imensamente confuso.
Tenho a certeza de que essa inconstância que chegou de forma tão bela, tão sinuosa e me fez tão feliz enquanto foi concreta, logo passará... Mas quero estar inteira, com o coração permitindo-se pulsar ainda.
Estou acaba hoje. Sem aparentar, mas derrotada.
Tem um grito seco estalando na minha garganta.
Há sede, fome, dor...
Perdi mais uma vez esse jogo!
Parecia querer brincar de se esconder... Ou talvez ela me sorrisse e eu neguei admirá-la.
Sinto mudanças no ar... E sempre quando elas aparecem parece que perco meu chão. É uma coisas que vem e come meus instintos, minha sensibilidade fica excessivamente aflorada e meus pés parecem flutuar sem destino algum.
Estou me sentindo cansada, tenho sempre sono e isso é um mal sinal. Toda vez que sinto tanto sono é porque vejo a vida passar por mim e eu querer desaparecer dela por tempos.
Estou a procura de alguém no escuro. Por esta vez não é o passado que come minha alma e sim meu presente tão imensamente confuso.
Tenho a certeza de que essa inconstância que chegou de forma tão bela, tão sinuosa e me fez tão feliz enquanto foi concreta, logo passará... Mas quero estar inteira, com o coração permitindo-se pulsar ainda.
Estou acaba hoje. Sem aparentar, mas derrotada.
Tem um grito seco estalando na minha garganta.
Há sede, fome, dor...
Perdi mais uma vez esse jogo!
sábado, 11 de abril de 2009
Paradigma - Vento no litoral

De tarde eu quero descansar,
chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
- A vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Sobre nós
São caminhos só isso...
Caminhos opostos de pessoas que acreditavam em ruas paralelas se encontrarem no final.
Caminhos opostos de pessoas que acreditavam em ruas paralelas se encontrarem no final.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Saudade
Saudade é uma badalada de sino que tocaou depois do tempo...
Saudade é uma coisa louca qe come a gente da alma aos ossos...
Saudade é um porto que aguarda ansioso o barco regressar...
Saudade é música ritmada em sintonia ao coração...
Saudade é um animal no cil que não sacia sua fome...
Saudade é vendaval que varre o que cremos ser sólido em nós...
Saudade é uma porta sem trinco, uma maçaneta sem fechadura...
Saudade é chuva de verão que vai e vem e talvez fica...
Saudade é um livro que tiramos da estante para ler...
Saudade é roupa suja que transbordou para fora do cesto...
Saudade é uma ressaca que morre na areia...
Saudade é uma loucura presente presente dentro de um camarim...
Saudade é céu a espera de aviões...
Saudade é um universo todo dentro de um mundo...
Saudade é telefone descangalhado que nunca deixa de tocar...
Saudade é um trem que chega e parte e volta na primavera...
Saudade é beijo molhado, abraço apertado, olhar suspenso...
Saudade é uma trilha sem destino que vai circular...
Saudade é uma queda livre, um precipicio, um abismo...
Saudade é uma maquiagem da bailarina que borra...
Saudade são reticências que não querem existir!
Saudade é uma coisa louca qe come a gente da alma aos ossos...
Saudade é um porto que aguarda ansioso o barco regressar...
Saudade é música ritmada em sintonia ao coração...
Saudade é um animal no cil que não sacia sua fome...
Saudade é vendaval que varre o que cremos ser sólido em nós...
Saudade é uma porta sem trinco, uma maçaneta sem fechadura...
Saudade é chuva de verão que vai e vem e talvez fica...
Saudade é um livro que tiramos da estante para ler...
Saudade é roupa suja que transbordou para fora do cesto...
Saudade é uma ressaca que morre na areia...
Saudade é uma loucura presente presente dentro de um camarim...
Saudade é céu a espera de aviões...
Saudade é um universo todo dentro de um mundo...
Saudade é telefone descangalhado que nunca deixa de tocar...
Saudade é um trem que chega e parte e volta na primavera...
Saudade é beijo molhado, abraço apertado, olhar suspenso...
Saudade é uma trilha sem destino que vai circular...
Saudade é uma queda livre, um precipicio, um abismo...
Saudade é uma maquiagem da bailarina que borra...
Saudade são reticências que não querem existir!
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