Eu sinto um cansaço imenso por ter que pertencer a algo o tempo todo... Pertence a essa hostilidade que sustenta as boas relações entre os seres humanos. Pertencer a algum lugar, a alguma religião, a alguma pessoa. Quero ser contrariado, andar do outro lado da rua, usar as roupas do avesso, ir pela contramão. E já que sou obrigado a pertencer que seja ao meu riso ou ao meu choro quando eu tiver vontade, que seja a minha efusão ou ao meu desinibido silêncio... e daí, se pela noite eu quiser enlouquecer? São com meus pés e não com seu dinheiro!
"Eu queria ser eternamente criança... Para que quando eu caísse, as pessoas ao invés de rirem de mim, me segurassem pelas mãos e me mostrassem que tudo estaria sobre controle..."
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Lado B
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