Esse teu momento que se faz de meu instante... Como gosto!
Os dias se confundem com o buraco fundo de nostalgia e os segundos são banhados de pó de pirilimpimpim!
Ele, meu Menino, ressurgiu como uma ave Fênix... Eu estava imersa a dureza das rochas calcadas com os pés descalços e ele retornou a minha realidade.
Meu Menino é doce. A gente mesmo a distância consegue se entender como outrem. Por coincidência lemos o mesmo autor, escutamos as mesmas canções, rimos das mesmas histórias, nostalgiamos as mesmas situações e vibramos do mesmo ar, ainda que distante.
"Sei que as vezes uso palavras repetidas,
mas quais são as palavras que nunca são ditas?!"
Quero muito que o tempo passe, que a semana acabe, pra que eu posso vê-lo de novo!
Já não quero mais me desmoronar, quero aguentar, estar viva, forte, vivaz... Quero milhões de motivos para estar forte e seguir com o coração dilacerado e batendo desenfreado, dançando a dança dos pássaros perdidos e das nuvens em voltas a arco-íris.
Quero risos cabulosos, palhaços no salão e folia no meu quarto. Quero beijos molhados e abraços quentes. Quero palavras de amor, quero carinhos e sentir desejos. Saciar desejos. Quero uma realidade viva. E me basta.
"Eu queria ser eternamente criança... Para que quando eu caísse, as pessoas ao invés de rirem de mim, me segurassem pelas mãos e me mostrassem que tudo estaria sobre controle..."
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
Compaixão!
As horas não passam
Os dias não chegam
Os segundos não vêm
Os minutos não vagam
As peles esfriam
Os pêlos arrepiam
As roupas abotoam
Os cabelos embaraçam
Os homens não vibram
As mulheres não liberam
Os meninos não cantam
As garotas não dançam
Os ossos sentem
As mãos esfregam
Os olhos perdem
As bocas secam
Que compaixão do meu universo inteiro...
Os dias não chegam
Os segundos não vêm
Os minutos não vagam
As peles esfriam
Os pêlos arrepiam
As roupas abotoam
Os cabelos embaraçam
Os homens não vibram
As mulheres não liberam
Os meninos não cantam
As garotas não dançam
Os ossos sentem
As mãos esfregam
Os olhos perdem
As bocas secam
Que compaixão do meu universo inteiro...
Minhas Palavras
A vida está com o peso de uma lâmina cega, que vai decepando todos os cacos que vê pela sua frente...
Ora me faz rir, em outra me faz chorar.
Dançar é uma solução magica, que liberta, afaga a alma e me causa um bem-estar imenso. Adoro.
Amigos têm sido essenciais, e têm me trazido vitalidade nos momentos mórbidos dos dias rasos.
Escrever me liberta, mas ultimamente não tenho sabido escrever mais que dez sujas linhas de traição ao meu espírito.
Cantar faz com que eu me sinta apaixonada, e daí crio umas paixões que não existem e é o que torna o retrato real da solidão.
Falar é arma em campo de guerra... Falo, falo e nada digo. Mas cada vez que me pronuncio me sinto dona do meu mundinho.
E nessas palavras tenho conjugado meu tempo.
Ora me faz rir, em outra me faz chorar.
Dançar é uma solução magica, que liberta, afaga a alma e me causa um bem-estar imenso. Adoro.
Amigos têm sido essenciais, e têm me trazido vitalidade nos momentos mórbidos dos dias rasos.
Escrever me liberta, mas ultimamente não tenho sabido escrever mais que dez sujas linhas de traição ao meu espírito.
Cantar faz com que eu me sinta apaixonada, e daí crio umas paixões que não existem e é o que torna o retrato real da solidão.
Falar é arma em campo de guerra... Falo, falo e nada digo. Mas cada vez que me pronuncio me sinto dona do meu mundinho.
E nessas palavras tenho conjugado meu tempo.
sábado, 23 de agosto de 2008
Ontem à noite...
Ontem à noite, a noite tava fria
Tudo queimava, nada aquecia
Ele apareceu, parecia tão sozinho
Parecia que era minha aquela solidão
Ontem à noite, eu conheci um guri que eu já conhecia
de outros carnavais com outras fantasias
Ele apareceu, parecia tão sozinho
Parecia que era minha aquela solidão
No início era um precipício um corpo que caía
Depois virou um vício
Foi tão difícil acordar no outro dia
Ele apareceu, parecia tão sozinho
Parecia que era minha aquela solidão.
"Eu queria o cinza do céu noturno bem baixinho... Pertinho do meu nariz para que eu sentisse seu cheiro de tão longe que viria sobre uma brisa fresca!...
Não importa aonde vou chegar, basta que esteja você comigo e caminharemos lado a lado... Falando das besteiras da vida, do principio do precipício, do calor constante, dos medos e do temor das mãos suadas. E que sussurre algo banal no meu ouvido somente para me causar riso e depois corra na noite vazia por entre meu universo colorido e repleto de rosas místicas e jasmims cítricos."
Eu preparo meu corpo nu para pertencer ao teu, meus lábios para beijarem teus lábios, minhas mãos para percorrerem teu peito, meu céu para tua estrela brilhar, meu canto para tua voz conjugar, meus passos para teu destino cruzar, meu pescoço para sua boca percorrer, minha alma para teu espírito adentrar...
Agora que as horas passem depressa e que o silêncio pare de gritar conosco. Que a musica tocada no cabaré se extinga e rode na vitrola a bossa que ensaiamos outrem. O meu cabelo enrolará no teu leito e tuas mãos prensarão minha vida. Enfim Alfa e Ómega se encontrarão...
"O vento está me soprando ao precipício... Leva-me para ti?"
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Dono das minhas poesias...
Se eu fosse um milimetro mais constante não seria geminiana assim!
O garotinho que me enche de inspiração deu sinal de vida... E agora???
"Você me inspira pra eu te respirar em poesia que não se acaba!"
Eiii, deixa eu te ver de novo e vamos não ter medo! Estamos sozinhos mesmo e meio sem destino...
Ele: O que você faria no meu lugar... se tivesse pr'aonde ire não tivesse que esperar ?
Eu: Vambora?!?!
Devolva meu ar, plisss?!
E aonde eu te encontro agora, hein?!
Estou abandonando meus meios aqui!
O garotinho que me enche de inspiração deu sinal de vida... E agora???
"Você me inspira pra eu te respirar em poesia que não se acaba!"
Eiii, deixa eu te ver de novo e vamos não ter medo! Estamos sozinhos mesmo e meio sem destino...
Ele: O que você faria no meu lugar... se tivesse pr'aonde ire não tivesse que esperar ?
Eu: Vambora?!?!
Devolva meu ar, plisss?!
E aonde eu te encontro agora, hein?!
Estou abandonando meus meios aqui!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
.é ele meu sol.
A vida começou a conjugar um verbo novo....
E meu novo verbo esta bem perto ao passo que tão longe!
A gente se cuida e teme por zelar um ao outro. Eu me aproximei assim, de repente. E quando vi ele já era tão parte de mim que não pude mais recuar e nem fugir! E ele adentrou na minha vidinha e trouxe sol para as minhas noites de frio...
É o retrato perfeito daquilo que eu nunca quis, mas aquilo que sempre desejei! Homem de mãos calejadas e corpo sujo... Robusto e muito homem.
Conta casos e ri das minhas besteiras. Não me faz ter medo de ser quem realmente sou. Faz-me vibrar e visitar quimeras distintas das antes conhecidas e percorridas.
Ele não me segura, mas sinto suas mãos... Loucas e ferozes... Humanos e possessas. Ele não me fala frases abertas, mas ouço sua voz soar em meio a meu mundo perdido e no meu ouvido maluco. Ele não me oculpa os dias, no entanto invade todas as minhas noites, meus vilarejos, minhas lacunas, meu universo inteiro! É brisa de outono, chuva de verão, casaco de inverno e flor de primavera! É o ponto vermelho nos dias negros, fogo em meio a tempestade...
Acho que me apaixonei de novo...
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