A vida começou a conjugar um verbo novo....
E meu novo verbo esta bem perto ao passo que tão longe!
A gente se cuida e teme por zelar um ao outro. Eu me aproximei assim, de repente. E quando vi ele já era tão parte de mim que não pude mais recuar e nem fugir! E ele adentrou na minha vidinha e trouxe sol para as minhas noites de frio...
É o retrato perfeito daquilo que eu nunca quis, mas aquilo que sempre desejei! Homem de mãos calejadas e corpo sujo... Robusto e muito homem.
Conta casos e ri das minhas besteiras. Não me faz ter medo de ser quem realmente sou. Faz-me vibrar e visitar quimeras distintas das antes conhecidas e percorridas.
Ele não me segura, mas sinto suas mãos... Loucas e ferozes... Humanos e possessas. Ele não me fala frases abertas, mas ouço sua voz soar em meio a meu mundo perdido e no meu ouvido maluco. Ele não me oculpa os dias, no entanto invade todas as minhas noites, meus vilarejos, minhas lacunas, meu universo inteiro! É brisa de outono, chuva de verão, casaco de inverno e flor de primavera! É o ponto vermelho nos dias negros, fogo em meio a tempestade...
Acho que me apaixonei de novo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário