quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Descontente.

Porque ele não é você;
O cheiro dele não é o mesmo que o seu!


DROGA!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sei lá.

As vezes eu ainda procuro entender certas coisas na vida.

Tenho dessas de entrar em casa com o guarda-chuva aberto,
de nunca por os pés esquerdos no chão assim que acabo de acordar,
de jamais pendurar minhas roupas no varau pelo avesso.
Tenho essa estranha mania de tirar os sapatos para entrar no quarto,
de acender um incenso para deixar o ar mais perfumado,
de olhar para o relógio e vagarosamente acompanhar os ponteiros.
Muitas vezes me perco arrumando gavetas,
colando fotos num album antigo,
consertando asas quebradas,
selecionando listas de músicas.
Confesso que gosto de me perder,
de alguns banhos gelados durante o ano,
do sabor que tem as gotas de chuva,
do calor que habita em meu quarto.
Mas dai vejo o tempo discorrer entre meus dedos e uma verdade, que é minha e tão somente, gritar ensurdecidamente.
E sou apaixonada pela vida.
Talvez aja em mim um pouco do que havia em Camões. Ou em Vinicius. Ou ainda de Lispector. Ou nada disso.
Talvez exista eu e o pulsar... E só.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Senhor, senhorito

Eu só queria dizer que as melhores horas da minha vida é você!


Vida

De repente a gente olha para a vida e vê que o sentido está nas coisas que nos marcaram profundamente, abrindo valas em nossas almas para enterrar bem no fundo a magia das coisas simples, das intensas, das profanas, das insensatas, das sem juízos... Viver não requer manual e nem entendimento. Requer coragem e as vezes um pouco de covardia para ainda estarmos vivos.
Apaixonei-me. E está paixão é a mais forte que já senti pulsar nas minhas veias. Vem de fora para dentro e de dentro para fora. Sem cobrar, sem pesar, sem doer, sem sangrar o tempo todo. É puro fogo, mas também calmaria. Uma quimera doce, mas também uma pueril ciranda que roda, e roda, e roda.
Descobri a leveza da vida. O pousar suave de uma borboleta me toma longos momentos. O rosnar de um cão me encanta. O som dos grilos infelizes é música para meus ouvidos. As palavras são acréscimos desnecessários em muitos instantes. As fotos são recordações, como mel e fel. Os cheiros entontecem e não entristecem. E tudo vale a pena. Tudo tem seu valor inestimável. Até as derrotas.
Agora, queiram perdoar minhas repentinas ausências. Busco o equilibrio entre o real e a utopia. As vezes sonho demais que perco a noção do limite. Tenho amigos reais, sons reais, dias reais, horas reais. Tenho os pés no chão e a cabeça na lua.
Estou ocupada vivendo o meu grande amor: a vida!