segunda-feira, 26 de julho de 2010

minutos das melhores horas

Quando amanheceu restava o cheiro dele em meu corpo todo.
Restavam raspas dos seus dedos sobre meus seios, pelas minhas costas, entre minhas coxas...
Havia a lembrança dos sussurros e dos desejos. Dos risos e do silêncio. Das palavras e da euforia.
Senti na noite anterior o seu tremor idêntico a fé bem como surge nos desesperados,
Ouvi a voz serenizada, ausente e presente em meu ouvido,
Pensei em como são cruéis as horas quando voam,
Tive vontade de desabrochar na madrugada.
Os seus braços me envolveram,
seus lábios não desencostaram dos meus,
suas mãos me tiveram.

E amanheceu um novo dia.
E as sensações ainda estão bem vivas.

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