domingo, 25 de maio de 2008

Vida louca, vida breve!

Hoje, logo cedo fui ao Ponto Org, meu ilustre grupo teatral.
Montaremos "E a morte perderá seu domínio" de autoria do Burgos. Curti o texto. Vou dirigi-lo juntamente com a Gizele e o Rodrigues.
Depois fui a um encontro de Babás com minha mãe... Energizei minha vida, mas também senti meu coração apertadinho sem nem mesmo entender o porquê.
Por que as pessoas sempre se lembram de competir umas com as outras?
A vida poderia ser mais leve, sabia?!

"Será frio, será ausência, será assim ou só ouço lembrança
E se for e se for força não há mais pra recantar nossa dança
Teu chão, meu céu, teu colo pra tudo que eu juro
Me desfaço em versos no papel
Não abrindo a porta eu pulo o muro
Pulo da pedra mais alta..."

Falamos sobre morte no Org... Daí cresceu um vazio, saka?
Saudades do meu pai.
Saudades de coisas que eu não posso ter mais.
E cansei de ouvir: "Tenha paciência"!
Minhas unhas vermelhas estavam enormes, mas vou corta-las.
Quero modificar-me de novo!

"Será paz, será paciência
Será assim eu ouço a esperança
E se a dor e se adormecer demais
Pra levantar mais criança
Nossa festa ainda vai começar
Nossa peça era a peça que faltava
Cê me inspira pra eu te respirar
Em poesia que não acaba
Acabo de pular da pedra..."


*Sábado*

Cedo, Mamãe, Luana, Yago, Yara e Mayra se perderam por estrada à fora.
Meio sem destino, mas com algumas delimitações...
Fomos parar em Paranapiacaba. Como adoro este lugar.
E mais uma vez andamos pela cidade, tiramos muitas fotos, rimos um montão, falamos lorotas e pescamos salvações para um aparente vazio.
Não encontramos nada de muito diferente, ou causamos alguma situação inusitada.
Depois fomos para um parque chamado Estoril em SBC.
Lá tinha um Zoo, onde vimos animaizinhos e tiramos um montão mais de fotos bizarras...
E eu sempre sou o alvo de maiores casos... rs

"Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança..."

Andamos de pedalinho também. Eu, Lu e Yara.
Daí conquistamos o carinha que locou o mesmo para a gente. E pedalamos até cansar.
É o máximo sentir as maré arrastar-nos... e estarmos inaderente em alto mar. E nada perto. Não a terra, não ao solo, não ao medo dos pés vagarem... Só imensidão e o nada.
Nós até cantamos em coral musiquinhas que aliviavam e descarregavam nossas almas na agua percebivelmente gelada.

Também curtimos o momento criança feliz!!!

"A gente faz a mágica mais linda
Transforma a vida numa grande festa
A gente canta, dança, bate palma
E não quer parar..."

Brincamos no escorregador, na gangorra, na balança... rs
Trepamos nas árvores, corremos, me machuquei e até estou com o joelho roxo, mas feliz ainda assim!

*Sexta*

Nada programado.
De manhã fui ao cemitério, até a campa do meu pai. Levamos flores lilás.
Acho que meu papai deve ter ficado feliz lá onde ele está. Sim, porque acredito piamente que ele está em algum lugar!
Lá no cemitério mesmo dirigi pela primeira vez! rs
E até que fui bem!!!

"E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão
Teu corpo é meu espelho e em ti navego
E eu sei que a tua correnteza não tem direção."

De tarde a Luana veio até minha casa.
Ficamos pensando no que fazer e por fim decidimos sair sem rumo mesmo.
Fomos parar no shopping Anália Franco.
Andamos e depois ocupamos uma mesa na praça de alimentação, onde tomamos um milk-shake de morango com chocolate (e conhaque).
Lá foi palco para nossos desabafos familiar. Puts, como família sempre é foda.
E a vida é fodástica. A gente perde o tempo todo!

Mas que no final de tudo a vida se acabe num caramelo gigante e muito chocolate!!! huhu

"Vamos lá, tudo bem!
Eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite
Ter um lugar legal prá ir..."

E voltamos pra casa em ruínas de casos de amor... não correspondidos! rs

*Quinta*

Acordei juntinho com a Luh.. hihi
Depois da noite virada e gritando" E quando acabar o maluco sou eu!" , dormi razoavelmente.
Ela e o Daniel dormiram aqui em casa.
Eu e ela passamos a madrugada inteira falando besteiras e fomos dormir bem cedo.
Almoçaram e foram embora.

"Eu sou louco mais sou feliz
Muito mais louco é quem me diz
Eu sou dono, dono do meu nariz
Em feira de Santana ou mesmo em Paris
Não bulo com governo, com polícia,nem censura
É tudo gente fina, meu advogado jura
Já pensou o dia em que o Papa se tocar
E sair pelado pela Itália a cantar
Ehê, Ahá! Quando acabar o maluco sou eu!"

A trupe P.S. foi a casa de uma senhora japonesa necessitada de ajuda.
Trabalhamos a tarde toda lá.
E ela tinha um sobrinho lindão... Ai, ai...
Como faço para reencontra-lo, hein?!

" Oh, Seu Moço do disco voador, me leve com você
Pra onde você for
Oh! Oh! Oh! Seu Moço!
Mas não me deixe aqui
Enquanto eu sei que tem
Tanta estrela por ai..."

Mesticinho bacana. huhu

*Quarta*

Dia maluco. Cheio de coisas pra colocar em ordem.
Luh foi comigo para a Facul.
Apresentei trabalho. Odisséia em forma de oráculo. A galera curtiu!
Depois de apresentar, eu e a Luana que foi assistir aula comigo hoje, fomos nos encontrar com o Daniel na estação Sé. (Ele é o carinha que conhecemos na virada cultural!)
Fomos para o Kazebre.
Estava rolando covers do Zé Ramalho:
"Quando o tempo sacode
A cabeleira
A trança toda vermelha
Um olho cego vagueia
Procurando por um..."

E do Raul Seixas:
"Por que cargas d'águas
Você acha que tem o direito
De afogar tudo aquilo que eu
Sinto em meu peito?"


Estavamos lá: Eu, mãe, Yago, Yara, Luh, Daniel e Piter.
Divertidissimo!
Pérolas bizarras este dia me rendeu!
Desde a facul até o madrugada toda! rs

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