
Meus momentos, meus sentimentos,
minhas neuras, minhas perdições, meus desejos...
Tudo e todos são embalados em mim por uma canção.
Minha vida é um espetáculo musical interminado,
talvez eterno, onde cujas falas e histórias são atemporais...
Não há como encenar novamente uma cena já passada.
O público se renova em meio ao espetáculo,
uns até participam como atores, uns tornam-se antagonistas,
outros simplesmente figurantes, mas eu nunca deixo de protagonizar!
Há milhares de segredos que ficam subentendidos...
É uma sina assim:
Começo e não termino
Termino o que não comecei
Me desmorono, me edifico
Caio, me refaço...
Indago, pergunto, questiono
Respondo, faço, protejo
Te amo, me odeio
Te odeio, me amo
Me construo, me desfaço
Transformo, construo, desfaço
Vejo, revejo, me renovo
Quero, tudo quero
Nada quero!
Rio, choro
Choro e rio
Faço doer, gemer e chorar
Sou Alfa e Ômega no singular
Eu enfrento, a vida encaro
Me intimido, me faço brinquedo raro
Canso, exausto, não compreendo
Jogo, viro o jogo
Deito, me levanto
Encaro e fujo
Me sujeito, me torno suspeito
Sou perfeita e incerta
Ganho, perco
Falo, fico muda
Me envaideço, apareço... Clareio
Declamo, proclamo
Bem-digo, nada digo
Sou mãe, patriota e filho
Amo tudo em mim
Desejo tudo em ti
Invejo seu pudor
Declamo meus erros em versos
Choro minha alma em prosa
Esqueço suas promessas
Viro a página
Mudo de cenário
Improviso novas cenas
Reescrevo a história
Vivo e morro a cada amanhecer
Que restaura meu ser
Sou teu senhor e tua senhora
Tua rainha e teu rei
Suspiro, gananceio
Sofro, tenho desdém
Me descarto, me supero
Me vingo, me deprimo
Te reprimo, te conheço
Te elogio, te choco, te causo neuras
Danço, sapateio
Sincronizo, desregularizo
Interpreto, enceno
Me assisto, me aplaudo
Fecho as minhas cortinas
Cerro minhas asas
Encerro o espetáculo
Aqueço minha voz
E vou-me embora...
minhas neuras, minhas perdições, meus desejos...
Tudo e todos são embalados em mim por uma canção.
Minha vida é um espetáculo musical interminado,
talvez eterno, onde cujas falas e histórias são atemporais...
Não há como encenar novamente uma cena já passada.
O público se renova em meio ao espetáculo,
uns até participam como atores, uns tornam-se antagonistas,
outros simplesmente figurantes, mas eu nunca deixo de protagonizar!
Há milhares de segredos que ficam subentendidos...
É uma sina assim:
Começo e não termino
Termino o que não comecei
Me desmorono, me edifico
Caio, me refaço...
Indago, pergunto, questiono
Respondo, faço, protejo
Te amo, me odeio
Te odeio, me amo
Me construo, me desfaço
Transformo, construo, desfaço
Vejo, revejo, me renovo
Quero, tudo quero
Nada quero!
Rio, choro
Choro e rio
Faço doer, gemer e chorar
Sou Alfa e Ômega no singular
Eu enfrento, a vida encaro
Me intimido, me faço brinquedo raro
Canso, exausto, não compreendo
Jogo, viro o jogo
Deito, me levanto
Encaro e fujo
Me sujeito, me torno suspeito
Sou perfeita e incerta
Ganho, perco
Falo, fico muda
Me envaideço, apareço... Clareio
Declamo, proclamo
Bem-digo, nada digo
Sou mãe, patriota e filho
Amo tudo em mim
Desejo tudo em ti
Invejo seu pudor
Declamo meus erros em versos
Choro minha alma em prosa
Esqueço suas promessas
Viro a página
Mudo de cenário
Improviso novas cenas
Reescrevo a história
Vivo e morro a cada amanhecer
Que restaura meu ser
Sou teu senhor e tua senhora
Tua rainha e teu rei
Suspiro, gananceio
Sofro, tenho desdém
Me descarto, me supero
Me vingo, me deprimo
Te reprimo, te conheço
Te elogio, te choco, te causo neuras
Danço, sapateio
Sincronizo, desregularizo
Interpreto, enceno
Me assisto, me aplaudo
Fecho as minhas cortinas
Cerro minhas asas
Encerro o espetáculo
Aqueço minha voz
E vou-me embora...
Nenhum comentário:
Postar um comentário