Tão contraditório... Na Noite Feliz, amigos que eu tanto quero bem veio me abraçar com braços calorosos e abrigar o oceano em instantes. Ri, brindei, senti o afeto que existe entre mim e essa vida terrena. Ouvi de um alguém ensandeciso as tenebrosas frases: "Eu te amo", "Eu preciso de você"... E me soou tão ao avesso que senti minha alma ser puxada para baixo, ao invés de ser erguida a um pedestal.
Afirmo que tenho medo absoluto de me perder. Tenho medo de não pertencer a mim, aos meus passos, as minhas escolhas.
E confesso que pensei tanto que minha cabeça doeu. O sono se perdeu. A vontade acabou simplesmente.
Eu quero viver, não assassinar minh'alma com um tiro a queima roupa!
"Eu queria ser eternamente criança... Para que quando eu caísse, as pessoas ao invés de rirem de mim, me segurassem pelas mãos e me mostrassem que tudo estaria sobre controle..."
domingo, 26 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
ah...
Nada mais humano que se entregar a paixão...
Venha meu amor, e que seja para ficar... pelo menos uma noite e três semanas!
Venha meu amor, e que seja para ficar... pelo menos uma noite e três semanas!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Presença ausente
De repente a gente sente que o que antes era inteiro agora começa a escorrer por nossas mãos... Que os pedaços concretos de felicidade hoje são partidos e que a saudade queima apagada no peito, do lado de dentro...
Ás vezes eu tenho tanto medo de estar aqui. Em outras, amo tanto essa vida que outras eu daria para estar exatamente neste lugar!
Confesso que aquele rapaz das noites mais loucas da minha vida está fazendo muita falta nos últimos dias. Mas digo ainda que faz falta exclusivamente porque já foi parte de mim um dia. Não o quero mais partilhando espaços fragmentos da minha existência, porém sinto ainda que ele é o sol que brilha dentro de meu ser. Isso é amor eterno. O resto das emoções desta vida me falta conhecer e viver.
Ás vezes eu tenho tanto medo de estar aqui. Em outras, amo tanto essa vida que outras eu daria para estar exatamente neste lugar!
Confesso que aquele rapaz das noites mais loucas da minha vida está fazendo muita falta nos últimos dias. Mas digo ainda que faz falta exclusivamente porque já foi parte de mim um dia. Não o quero mais partilhando espaços fragmentos da minha existência, porém sinto ainda que ele é o sol que brilha dentro de meu ser. Isso é amor eterno. O resto das emoções desta vida me falta conhecer e viver.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Os que amo
Sim!
As pessoas que amo irão fazer algo que me decepcione um dia;
irão ironizar com algo que eu não concorde;
vão se atrasar para um encontro importante comigo e desmarcarão outros.
As pessoas que amo falarão alto quando não deverão e chatearão;
pisarão no meu pé e esmigalharão meu calcanhar de Aquiles;
vão gostar de coisas que eu discordo.
As pessoas que amo usarão palavras grossas para falar comigo;
recusarão alguma ajuda um dia e se arrependerão em seguida;
vão se aproveitar da minha inocência em alguma circunstância.
As pessoas que amo ocasionarão meu choro incontido;
falarão dos meus maiores medos como bobagens;
vão partir um dia qualquer para um lugar desconhecido.
As pessoas que amo gostarão de coisas diferentes de mim;
terão outros novos amigos e ficarei com ciúmes;
vão tocar em minhas feridas abertas.
As pessoas que amo serão traidoras em alguma ocasião;
violarão um segredo importante ou constrangedor;
vão me importunar em horas impróprias.
Mas de que valeria essa vida se não fosse assim?!
As pessoas que amo irão fazer algo que me decepcione um dia;
irão ironizar com algo que eu não concorde;
vão se atrasar para um encontro importante comigo e desmarcarão outros.
As pessoas que amo falarão alto quando não deverão e chatearão;
pisarão no meu pé e esmigalharão meu calcanhar de Aquiles;
vão gostar de coisas que eu discordo.
As pessoas que amo usarão palavras grossas para falar comigo;
recusarão alguma ajuda um dia e se arrependerão em seguida;
vão se aproveitar da minha inocência em alguma circunstância.
As pessoas que amo ocasionarão meu choro incontido;
falarão dos meus maiores medos como bobagens;
vão partir um dia qualquer para um lugar desconhecido.
As pessoas que amo gostarão de coisas diferentes de mim;
terão outros novos amigos e ficarei com ciúmes;
vão tocar em minhas feridas abertas.
As pessoas que amo serão traidoras em alguma ocasião;
violarão um segredo importante ou constrangedor;
vão me importunar em horas impróprias.
Mas de que valeria essa vida se não fosse assim?!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
minutos das melhores horas
Quando amanheceu restava o cheiro dele em meu corpo todo.
Restavam raspas dos seus dedos sobre meus seios, pelas minhas costas, entre minhas coxas...
Havia a lembrança dos sussurros e dos desejos. Dos risos e do silêncio. Das palavras e da euforia.
Senti na noite anterior o seu tremor idêntico a fé bem como surge nos desesperados,
Ouvi a voz serenizada, ausente e presente em meu ouvido,
Pensei em como são cruéis as horas quando voam,
Tive vontade de desabrochar na madrugada.
Os seus braços me envolveram,
seus lábios não desencostaram dos meus,
suas mãos me tiveram.
E amanheceu um novo dia.
E as sensações ainda estão bem vivas.
Restavam raspas dos seus dedos sobre meus seios, pelas minhas costas, entre minhas coxas...
Havia a lembrança dos sussurros e dos desejos. Dos risos e do silêncio. Das palavras e da euforia.
Senti na noite anterior o seu tremor idêntico a fé bem como surge nos desesperados,
Ouvi a voz serenizada, ausente e presente em meu ouvido,
Pensei em como são cruéis as horas quando voam,
Tive vontade de desabrochar na madrugada.
Os seus braços me envolveram,
seus lábios não desencostaram dos meus,
suas mãos me tiveram.
E amanheceu um novo dia.
E as sensações ainda estão bem vivas.
sobre a noite fotográfica - parte II
Ouvi dizer que você tá bem
que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi ninguém pra me abraçar
me dar a mão
Eu chorei sem disfarçar
Quando vi seu carro passar
Vi todo o amor que em mim ainda não passou
Eu já não sei bem aonde vou
Mas agora eu vou.
Tentei falar mas você não soube ouvir
Tente admitir!
Tentei voltar e pude ver o quanto errei
Te amei mais que a mim, bem mais que a mim.
Mais que a mim - Ana Carolina
que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi ninguém pra me abraçar
me dar a mão
Eu chorei sem disfarçar
Quando vi seu carro passar
Vi todo o amor que em mim ainda não passou
Eu já não sei bem aonde vou
Mas agora eu vou.
Tentei falar mas você não soube ouvir
Tente admitir!
Tentei voltar e pude ver o quanto errei
Te amei mais que a mim, bem mais que a mim.
Mais que a mim - Ana Carolina
sobre a noite fotográfica
Eu não esperava que o amor não tivesse tido fim.
Não queria ter sentido meu coração chorar e minha respiração falhar.
Não queria, naquele momento, um dia ter sentido o calor do seu corpo no meu, sua voz ao meu ouvido, suas mãos por dentro do meu vestido, eu em sua nudez.
Eu não queria ter cruzado meus olhos nos seus, ter me apaixonado, entregado meu amor, ter te dado tanto amor. Ter amado teus filhos, preocupado-me com tua mãe, pensado na sua carreira.
Queria não ter te acolhido nas nossas noites de insonia, nas horas perdidas, nos copos levantados.
Ela tinha um olhar que filmava. Ele que fotografava. Eu que me perdia. Éramos três vivendo partes distintas de uma mesma história.
E foi o pior dos reencontros. A mais cruel dor. O suplicio maior que me causei. O abismo mais raso em que me atirei...
Tive uma febre que parecia não ter mais fim. Mas passou. Tive uma insonia que parecia nunca mais acabar. E acabou. Tive uma solidão bem vazia. Preencheu. Tive uma dor bem dolorida. Curou.
Não queria ter sentido meu coração chorar e minha respiração falhar.
Não queria, naquele momento, um dia ter sentido o calor do seu corpo no meu, sua voz ao meu ouvido, suas mãos por dentro do meu vestido, eu em sua nudez.
Eu não queria ter cruzado meus olhos nos seus, ter me apaixonado, entregado meu amor, ter te dado tanto amor. Ter amado teus filhos, preocupado-me com tua mãe, pensado na sua carreira.
Queria não ter te acolhido nas nossas noites de insonia, nas horas perdidas, nos copos levantados.
Ela tinha um olhar que filmava. Ele que fotografava. Eu que me perdia. Éramos três vivendo partes distintas de uma mesma história.
E foi o pior dos reencontros. A mais cruel dor. O suplicio maior que me causei. O abismo mais raso em que me atirei...
Tive uma febre que parecia não ter mais fim. Mas passou. Tive uma insonia que parecia nunca mais acabar. E acabou. Tive uma solidão bem vazia. Preencheu. Tive uma dor bem dolorida. Curou.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
saudade
E se eu pudesse voltar atrás, seria para dizer da falta que você me faz
Mas que o vento também varre para trás a saudade de quem não volta mais...
Mas que o vento também varre para trás a saudade de quem não volta mais...
Agora
Felizmente meus dias voltaram a ser doces e pueris. As horas mais amigas e o silêncio menos constrangedor. As horas pararam de se arrastarem e agora eu sinto a vida em mim novamente. O amor já não é despedaçado e a saudade uma valsa triste...
domingo, 13 de junho de 2010
Serenata - Cecília Meireles
"Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo..."
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo..."
domingo, 11 de abril de 2010
É.
E se fosse só mias um sonho, eu dormiria por uma eternidade inteira.
Fosse uma lagoa eu debruçaria um mar,
um rio e desaguaria sem direção.
Porque existe um sopro que me traz vida,
uma vida que me faz existir,
um existir que rouba meu ar.
Fosse uma lagoa eu debruçaria um mar,
um rio e desaguaria sem direção.
Porque existe um sopro que me traz vida,
uma vida que me faz existir,
um existir que rouba meu ar.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Traz-me nostalgia!
Ele tem esse jeito de quem vive despreocupado com os dias, que não passa muito tempo contando as horas, que esquece de tirar os sapatos para tomar banho, que não liga muito se a comida está fria. Mas tem medo de água gelada, reclama de dores nas costas, não se molha na chuva, fica doente uma vez por mês e não foge de hospital.
Ele tem cara de quem transa de meias, diz bandalheiras controvertidas no ouvido, não entende poemas sensuais, mas sabe fazer poesias abstratas. Tem poucos cabelos, uma barriguinha, um ôculos engraçado, mãos calejados e uma lingua que sabe usar no lugar certo, no momento exato.
Eu gosto de suas abstrações, de sua voz mole, seu timbre rouco, seu olhar louco. Gosto também das suas roupas despojadas, do seu carisma, do seu carro mal cuidado, da sujeira que faz, das fotos que tira.
As vezes eu penso pouco nele. Muitas vezes eu penso muitissimo. Até sinto o cheiro que ele tem. Ainda sinto o pesar do seu corpo sobre o meu. A cada eu dia o quero, de uma nova forma, um novo jeito. Mas sempre. Sempre em mim e para mim.
Ele tem cara de quem transa de meias, diz bandalheiras controvertidas no ouvido, não entende poemas sensuais, mas sabe fazer poesias abstratas. Tem poucos cabelos, uma barriguinha, um ôculos engraçado, mãos calejados e uma lingua que sabe usar no lugar certo, no momento exato.
Eu gosto de suas abstrações, de sua voz mole, seu timbre rouco, seu olhar louco. Gosto também das suas roupas despojadas, do seu carisma, do seu carro mal cuidado, da sujeira que faz, das fotos que tira.
As vezes eu penso pouco nele. Muitas vezes eu penso muitissimo. Até sinto o cheiro que ele tem. Ainda sinto o pesar do seu corpo sobre o meu. A cada eu dia o quero, de uma nova forma, um novo jeito. Mas sempre. Sempre em mim e para mim.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Falta.
Saudades das tuas mãos tão quentes atravessando o meu vestido.
E de ter no meu ouvido o teu discurso indecente.
E de ter no meu ouvido o teu discurso indecente.
terça-feira, 16 de março de 2010
Homem do cheiro de Roupa Limpa.
Porque eu gosto deste teu cheiro de roupa limpa, mais que de qualquer perfume de homem!
Gosto da forma como segura minhas mãos e de como acaricia a minha nudez.
Prefiro o jeito como passa os dedos por entre meus cabelos e de como despe meus seios para tocá-los.
Gosto dos beijos demorados e da sua lingua perdida entre a minha. Gosto do teu calor em mim também.
O seu discurso indescente no meu ouvido, minhas mãos na sua barriga, minha boca no teu pescoço.
Gosto de perder o juízo com você, da forma como me olha e me devora, dos planos que faz. Também gosto dos "nomes" que ousa me chamar e dos adjetivos que me contempla.
E esperar noite à fio, pensar noite à dentro, viver um temporal intenso.
Te quero.
Só.
Gosto da forma como segura minhas mãos e de como acaricia a minha nudez.
Prefiro o jeito como passa os dedos por entre meus cabelos e de como despe meus seios para tocá-los.
Gosto dos beijos demorados e da sua lingua perdida entre a minha. Gosto do teu calor em mim também.
O seu discurso indescente no meu ouvido, minhas mãos na sua barriga, minha boca no teu pescoço.
Gosto de perder o juízo com você, da forma como me olha e me devora, dos planos que faz. Também gosto dos "nomes" que ousa me chamar e dos adjetivos que me contempla.
E esperar noite à fio, pensar noite à dentro, viver um temporal intenso.
Te quero.
Só.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Sei lá.
As vezes eu ainda procuro entender certas coisas na vida.
Tenho dessas de entrar em casa com o guarda-chuva aberto,
de nunca por os pés esquerdos no chão assim que acabo de acordar,
de jamais pendurar minhas roupas no varau pelo avesso.
Tenho essa estranha mania de tirar os sapatos para entrar no quarto,
de acender um incenso para deixar o ar mais perfumado,
de olhar para o relógio e vagarosamente acompanhar os ponteiros.
Muitas vezes me perco arrumando gavetas,
colando fotos num album antigo,
consertando asas quebradas,
selecionando listas de músicas.
Confesso que gosto de me perder,
de alguns banhos gelados durante o ano,
do sabor que tem as gotas de chuva,
do calor que habita em meu quarto.
Mas dai vejo o tempo discorrer entre meus dedos e uma verdade, que é minha e tão somente, gritar ensurdecidamente.
E sou apaixonada pela vida.
Talvez aja em mim um pouco do que havia em Camões. Ou em Vinicius. Ou ainda de Lispector. Ou nada disso.
Talvez exista eu e o pulsar... E só.
Tenho dessas de entrar em casa com o guarda-chuva aberto,
de nunca por os pés esquerdos no chão assim que acabo de acordar,
de jamais pendurar minhas roupas no varau pelo avesso.
Tenho essa estranha mania de tirar os sapatos para entrar no quarto,
de acender um incenso para deixar o ar mais perfumado,
de olhar para o relógio e vagarosamente acompanhar os ponteiros.
Muitas vezes me perco arrumando gavetas,
colando fotos num album antigo,
consertando asas quebradas,
selecionando listas de músicas.
Confesso que gosto de me perder,
de alguns banhos gelados durante o ano,
do sabor que tem as gotas de chuva,
do calor que habita em meu quarto.
Mas dai vejo o tempo discorrer entre meus dedos e uma verdade, que é minha e tão somente, gritar ensurdecidamente.
E sou apaixonada pela vida.
Talvez aja em mim um pouco do que havia em Camões. Ou em Vinicius. Ou ainda de Lispector. Ou nada disso.
Talvez exista eu e o pulsar... E só.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Vida
De repente a gente olha para a vida e vê que o sentido está nas coisas que nos marcaram profundamente, abrindo valas em nossas almas para enterrar bem no fundo a magia das coisas simples, das intensas, das profanas, das insensatas, das sem juízos... Viver não requer manual e nem entendimento. Requer coragem e as vezes um pouco de covardia para ainda estarmos vivos.
Apaixonei-me. E está paixão é a mais forte que já senti pulsar nas minhas veias. Vem de fora para dentro e de dentro para fora. Sem cobrar, sem pesar, sem doer, sem sangrar o tempo todo. É puro fogo, mas também calmaria. Uma quimera doce, mas também uma pueril ciranda que roda, e roda, e roda.
Descobri a leveza da vida. O pousar suave de uma borboleta me toma longos momentos. O rosnar de um cão me encanta. O som dos grilos infelizes é música para meus ouvidos. As palavras são acréscimos desnecessários em muitos instantes. As fotos são recordações, como mel e fel. Os cheiros entontecem e não entristecem. E tudo vale a pena. Tudo tem seu valor inestimável. Até as derrotas.
Agora, queiram perdoar minhas repentinas ausências. Busco o equilibrio entre o real e a utopia. As vezes sonho demais que perco a noção do limite. Tenho amigos reais, sons reais, dias reais, horas reais. Tenho os pés no chão e a cabeça na lua.
Estou ocupada vivendo o meu grande amor: a vida!
Apaixonei-me. E está paixão é a mais forte que já senti pulsar nas minhas veias. Vem de fora para dentro e de dentro para fora. Sem cobrar, sem pesar, sem doer, sem sangrar o tempo todo. É puro fogo, mas também calmaria. Uma quimera doce, mas também uma pueril ciranda que roda, e roda, e roda.
Descobri a leveza da vida. O pousar suave de uma borboleta me toma longos momentos. O rosnar de um cão me encanta. O som dos grilos infelizes é música para meus ouvidos. As palavras são acréscimos desnecessários em muitos instantes. As fotos são recordações, como mel e fel. Os cheiros entontecem e não entristecem. E tudo vale a pena. Tudo tem seu valor inestimável. Até as derrotas.
Agora, queiram perdoar minhas repentinas ausências. Busco o equilibrio entre o real e a utopia. As vezes sonho demais que perco a noção do limite. Tenho amigos reais, sons reais, dias reais, horas reais. Tenho os pés no chão e a cabeça na lua.
Estou ocupada vivendo o meu grande amor: a vida!
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Digitais - Isabella Taviani
Ao rei das minhas agonias noturnas e também diurnas.
Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...
Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...
Viver
Tem dias que tudo está em paz...
E agora, os dias são iguais!...
Iguais? Que NADA!
Vivo um porção de emoções por dia. Acordo, as vezes mal humorada, depois fico rindo à toa, logo quero sair correndo gritnado pela rua, em seguida ganho um lindo sorriso de quem nem espero, a noite surge tão bela quando a pureza de espiritos infantis, uma palavra de um amigo querido me afaga a alma e sigo... Sim, porque a vida é linda e frágil demais para ficarmos maltratando-a.
Viva! Sem medo, sem armadura. Caia na tormento deliciosa que é sorrir a cada lagrima que quer cair!
E agora, os dias são iguais!...
Iguais? Que NADA!
Vivo um porção de emoções por dia. Acordo, as vezes mal humorada, depois fico rindo à toa, logo quero sair correndo gritnado pela rua, em seguida ganho um lindo sorriso de quem nem espero, a noite surge tão bela quando a pureza de espiritos infantis, uma palavra de um amigo querido me afaga a alma e sigo... Sim, porque a vida é linda e frágil demais para ficarmos maltratando-a.
Viva! Sem medo, sem armadura. Caia na tormento deliciosa que é sorrir a cada lagrima que quer cair!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Caramujo
Porque eu amo em você este silêncio que te esconde de mim...
Que deixam suspensam interrogações que tampouco me importam encontrar respostas.
Que faz bailar indecisas e funestras alegrias e perdões para com minh' alma.
Eu te quero ainda que não te possa ter,
Eu te espero ainda que não venha,
Eu te amo ainda que seja por um dia ou por uma noite inteira...
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